Se o mercado pensava que o mercado estava em um momento de queda, pode estar enganado. Segundo o comitê de mercado do NRE-Poli (Núcleo de Real Estate da Escola Politécnica da USP), isso pode acontecer, sim, mas não em São Paulo.
Em recente encontro, o grupo analisou alguns cenários para o segmento em 2014 e apresentou esses resultados em um relatório. Entre os pontos observados estava o preço de imóvel no Brasil, notadamente nos grandes centros.
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Segundo o estudo, os preços dos imóveis devem cair em cidade como Manaus, Salvador, Brasília e Vitória (ES), principalmente porque há um estoque remanescente e uma demanda ainda pequena, o que fará com que o setor segure possíveis aumentos. Em outros locais, como no Centro-Oeste, os preços já chegaram a um patamar bom, com estoque e demanda, apesar de menor, suficiente para adquirir, desde que não se tenha altas.
Em contrapartida São Paulo e Rio de Janeiro não viverão esse mesmo fenômeno. Em São Paulo, por exemplo, o comitê acredita que o novo Plano Diretor Estratégico e terrenos ainda com valores altos poderão fazer com que o preço não caia, muito pelo contrário, até suba. Já no Rio de Janeiro, a falta de terrenos causa alta no valor do imóvel. Fenômeno idêntico de alta deve ocorrer em cidades vizinhas a essas.
O mercado imobiliário brasileiro aponta para uma queda nos preços dos imóveis em cidades como Manaus, Salvador, Brasília e Vitória, devido ao estoque remanescente e demanda pequena. No entanto, em São Paulo e Rio de Janeiro, a situação é diferente: o novo Plano Diretor Estratégico e terrenos com valores altos podem manter os preços estáveis ou até aumentá-los. A falta de terrenos no Rio de Janeiro também contribui para a alta nos valores dos imóveis, enquanto cidades vizinhas podem experimentar o mesmo fenômeno.